O obidense Otávio do Canto participa de artigo publicado na Revista “Ciência Geográfica”

O obidense Otávio do Canto participa de artigo publicado na Revista “Ciência Geográfica”

A Revista “Ciência Geográfica”,  Nº 2 - Janeiro/Dezembro – 2020, traz um artigo dos Professores e pesquisadores: Márcio Júnior  Benassuly Barros, Otávio do Canto, François Laurent e Andréa Coelho, intitulado: Fronteira Agrícola e Conflitos Territoriais Nas Amazônias Brasileiras: A Expansão o Agronegócio da Soja e seus efeitos no Planalto de Santarém, Pará-Amazônia-Brasil.

Confira o Resumo do Artigo

A presente pesquisa tem como objetivo analisar a expansão da fronteira agrícola e a disputa por territórios a partir da introdução da soja no Planalto de Santarém, Pará-Amazônia-Brasil. Trata-se de um estudo de caso, cuja metodologia de pesquisa está apoiada por duas dimensões: o levantamento bibliográfico e trabalhos de campo realizados ao longo das duas últimas décadas.

Objetivamente, a pesquisa seguiu os seguintes passos: levantamento bibliográfico, documental e aplicação de técnicas de trabalho de campo, com destaque para registros de observações, conversas com temas livres e entrevistas envolvendo comunitários, lideranças locais, registros fotográficos, técnicas do sensoriamento remoto e georepresentações.

Os principais resultados indicam que a introdução da soja no município de Santarém, a partir de 1996, impuseram profundas transformações territoriais ao município e, sobretudo, às comunidades compulsoriamente envolvidas nesse processo de disputas territoriais, frente à expansão da fronteira agrícola nas Amazônias Brasileiras.

O Artigo inicia a sua Introdução assim:

“As Amazônias Brasileiras, também chamadas de Amazônia Legal, a partir de 1966, passaram por um processo de ocupação realizado por meio dos rios, que foram escolhidos como pontos estratégicos para instalar fortificações como sinalização da defesa dos territórios de domínio colonial. Estas fortificações foram instaladas, sobretudo, no vale do rio Amazonas, a exemplo de Belém e Óbidos, no estado do Pará. Durante este período, a dinâmica regional amazônica acontecia em função do rio, que servia como meio de contato (transporte e comunicação) com o mundo exterior. Nesta fase, prevalece um modelo de uso e ocupação regional conhecido como “Amazônia dos rios”, com uma economia extrativista, com destaque para a coleta das drogas do sertão, existente principalmente durante os séculos XVII e XVIII”.

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Autores

Márcio Júnior  Benassuly Barros: Professor Adjunto da Universidade Federal do Oeste do Pará-Brasil;

Otávio do Canto: Professor Titular da Universidade Federal do Pará-Brasil

François Laurent: Professor Titular da l’Université du Mans. Le Mans-França.

Andréa Coelho: Diretora de Mudanças Climáticas na Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará.

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